Cazuza e o amigo Lobão.


Lobão compartilhou uma parte intrigante de sua amizade com Cazuza, revelando episódios controversos e bizarras do passado com o então líder do Barão Vermelho. Entre suas declarações polêmicas, destacou-se uma ocasião durante o funeral do jornalista Júlio Barroso, que havia caído do 11º andar de seu prédio.

Segundo Lobão, após a saída de todos os presentes, ele e Cazuza, já altamente alterados pelo consumo de álcool e drogas, decidiram prestar uma "homenagem" ao falecido amigo. A ideia consistiu em consumir substâncias ilícitas diretamente no vidro do caixão de Júlio.

Julio Barroso (Freddy Koester/) 


"A gente tomava uma cachaça e cheirava uma, tomava uma cachaça e cheirava uma. Todo mundo já tinha ido embora, só estávamos eu e Cazuza, ele tava virado, 5h da manhã. Eu falei: ‘P*rra Cazuza, a gente tem que fazer alguma especial pro nosso amigo aqui. Vamos esticar uma carreira aí no vidrinho do Júlio (do caixão)", iniciou Lobão.

E detalhou. "Essa última carreira, uma pra mim e uma pra você, a gente cheira na força do Júlio pra entregar o corpo, a alma, pra Deus'", relembrou ele.

Lobão continuou revelando outras excentricidades compartilhadas com Cazuza, como o ato de urinar em pessoas. "Eu mijava na cabeça de uma camareira, a gente fazia coisas do arco da velha, que até Deus duvida. O Cazuza, no Baixo Leblon, mijava na careca do freguês do Diagonal. Mas a gente era meninos queridos, mimados (sic) pela mamãe. Tinha um lado doce", acrescentou.

Cazuza e Lobão

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