Milton Nascimento perdeu a mãe com 2 anos de idade.


No início de 1942, enquanto Carminha trabalhava numa pensão no Rio de Janeiro, na Tijuca, ela cruzou o caminho do motorneiro João, residente na favela Barreira do Vasco. A união deles resultou em uma gravidez, que João hesitou em assumir. Apesar disso, Maria do Carmo foi viver na favela com a família de João. O desenrolar da história mudou quando Augusta, sua ex-patroa e dona da pensão, ao testemunhar as péssimas condições de vida do pequeno, instou Maria do Carmo a retornar ao antigo emprego.

No entanto, a vida teceu tragédias, e a jovem contraiu tuberculose. Temendo pela saúde do filho, ela retornou a Juiz de Fora (MG), sua cidade natal, onde, lamentavelmente, faleceu em 1944, aos 26 anos. O destino do menino tomou um novo rumo quando foi adotado por Lília Silva Campos, filha de Augusta, mudando-se para Três Pontas (MG). Esse menino tornou-se conhecido como Milton Nascimento.

A narrativa dessa tocante saga encontra eco na música "Maria, Maria", uma composição de Milton Nascimento e Fernando Brant, lançada no significativo álbum Clube da Esquina 2, em 1978. A canção transcende ao retratar a força da mulher brasileira, especialmente da mulher negra, abordando temas como resiliência, entrega, força, coragem, batalha, fé e sonhos. É um tributo às inúmeras mulheres que enfrentam a árdua jornada de criar seus filhos sozinhas, superando adversidades sem perder a crença e a capacidade de sonhar.

Para explorar mais narrativas como esta, o livro "Travessia: A vida de Milton Nascimento" oferece uma rica fonte de conhecimento. Adquira clicando aqui COMPRE AQUI

Comentários